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Inadimplência deve crescer nos próximos meses, mas ainda ficará abaixo do padrão histórico

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A inadimplência do consumidor brasileiro deve continuar crescendo ao longo dos próximos dois trimestres, influenciada por fatores como taxas de juros elevadas, inflação e desemprego. A previsão foi divulgada nesta terça (19) pela Serasa Experian. Apesar da perspectiva de elevação, a pesquisa mostra que o indicador se manterá abaixo do patamar 100, que indica o ponto de equilíbrio. Acima dos 100, a inadimplência encontra-se em patamar superior ao padrão histórico. Abaixo dos 100, ao contrário, as taxas de inadimplência estão inferior ao padrão histórico.

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No gráfico acima, é possível verificar o quanto a taxa de inadimplência era elevada nos anos 2012 e como ela foi diminuindo até o início deste ano, quando voltou a traçar uma trajetória de alta. Em abril, o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor apontou crescimento de 1,8% em abril de 2015, na comparação com março. Depois de ter registrado queda em fevereiro (-0,9%) e uma leve alta em março deste ano (0,2%), o índice voltou a subir de forma mais acelerada do mês passado.

No primeiro quadrimestre do ano, o indicador também subiu 14,9%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Na relação interanual – abril de 2015 x abril de 2014 – o indicador cresceu 12,2%.

O principal setor responsável pela elevação no mês passado foram os bancos, com aumento de 8,2% e contribuição de 3,8 p.p. A boa notícia é que caiu o índice de inadimplência junto não bancária (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.); com os títulos protestados; e com cheques sem fundos. As quedas foram, respectivamente, de 2,6%, 14,8%, 10,7% e contribuíram para que o resultado do mês não não fosse pior.

Mas pesquisa divulgada nesta terça (19) também mostra que cresceu o valor médio das dívidas não bancárias – uma alta de 29,7% no primeiro quadrimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2014, saltando de R$ 318,67 para R$ 413,44.

Confira o valor médio de todos os tipos de dívidas

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Quem quiser e tiver interesse em se aprofundar na metodologia utilizada pela Serasa pode acessa o site www.serasaexperian.com.br.

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